4 de março de 2014

O que você é, João?


quanto tempo faz? mais de uma década?
isso ainda dói como se tivesse sido há quatro minutos atrás.
nós simplesmente influenciamos um ao outro completamente.
nós simplesmente machucamos um ao outro mais ainda.

o que você é? meu sangue? você me atinge como se fosse meu sangue.
o que você é? meu pai? você me afeta como se fosse meu pai.

quanto tempo uma garota pode ficar presa a você?
quanto tempo até eu recuperar minha dignidade?
e por quanto tempo uma garota pode ser assombrada por você?
logo eu vou crescer e não vou nem tremer ao ouvir o seu nome.

por onde você esteve? eu soube que você se mudou pra minha cidade.
meu irmão te viu em algum lugar no centro.
eu ficaria paralisada se eu me deparasse com você,
minha língua travaria se nos encontrássemos novamente.

o que você é? meu deus? você me toca como se fosse meu deus.
o que você é? meu gêmeo? você me afeta como se fosse meu gêmeo.

por quanto tempo uma garota pode ser torturada por você?
quanto tempo até eu recuperar minha dignidade?
e por quanto tempo uma garota pode ser assombrada por você?
logo eu vou crescer e não vou nem tremer ao ouvir o seu nome.

então aqui estou eu, a um comodo de distancia de onde eu sei que você está.
um homem bem intencionado me disse que você acabou de entrar.
esse homem não faz a menor ideia do quanto essa informação me afetou,
mas ele sabe a cor do carro no qual acabei de entrar e ir embora.

o que você é? meu parente? você me atinge como se fosse meu parente.
o que você é? meu ar? você me afeta como se fosse meu ar.

(flinch - alanis morissette)

20 de fevereiro de 2014

Dói.

Não posso dizer que deixei de lhe amar. Não sou capaz de dizer que não quero você. 
Não consigo pensar em não pensar em você. 
Cada memória traz a dor que o não te esquecer me faz sentir. 
Cada lembrança vagueia pela minha mente, procurando um porque nisso tudo. 
Cada detalhe de nós dois vira e mexe faz um filme na minha cabeça. 

Era pra ser perfeito. 
Dizem que as grandes histórias de amor tem que acabar, mas então eu só queria um amor normal. Porque tinha que ter fim? 

Então me pego olhando o nada e imaginando o tudo, tudo que tínhamos e que pertence hoje ao nosso passado. Como dói. Como machuca minha alma. Meu coração não estava preparado pra isso. Esse rompimento rompeu também meu chão, minha base. 

E agora? Me apeguei tanto a você e agora sou obrigada a viver sem te ter. Eu sei que uma hora ou outra vou me acostumar, mas agora eu só queria passar um tempo chorando me perguntando onde foi que eu errei. 

Porque tinha que ser assim? 
Porque tinha que magoar tanto?

Por: http://www.blogpaixoes.com.br/

14 de janeiro de 2014

E qual a tua força motivadora?

Existem dois tipos básicos de forças motivadoras: o medo e o amor.
Quando estamos com medo, nós puxamos a vida pra trás.
Quando estamos apaixonados, nos abrimos para tudo o que a vida tem pra oferecer, com emoção, paixão, e aceitação.
Precisamos aprender a nos amar primeiro, em toda nossa glória e nossas imperfeições.
Se não podemos amar a nós mesmos, não podemos abrir completamente a nossa capacidade de amar os outros ou o nosso potencial para criar.
A evolução e todas as esperanças para um mundo melhor descansam no destemor e na visão sincera de pessoas que abraçam a vida.


3 de janeiro de 2014

João, por favor, não desista.

O que eu peço é que você não desista de mim por qualquer crise de humor momentânea. Que me queira assim, imperfeita e cheia de confusões. Que saiba os momentos em que eu preciso de uma mão passando entre meus fios de cabelo. Que perceba que às vezes tudo o que eu preciso é do silêncio do mundo e do barulho da sua, da nossa respiração. Que veja que eu sempre me esforço, e de vez em sempre, de um jeito nem sempre certo.

(Clarissa Corrêa)