23 de janeiro de 2012

Faltou algo de aniversário?

Já são 23:00 do dia 23 de janeiro. E hoje foi seu aniversário. Não, eu não esqueci, mas me prometi ser forte e não te ligar.
Faltou algo? Nos últimos seis anos eu estive presente.
Eu te disse que te deixaria em paz. E estou tentando fazer-lô. Talvez seja o melhor para nós dois.
Nas últimas 3 noites sonhei contigo. Você me procurava, eu me escondia.
Quando acordava, meu primeiro pensamento era que agora Eu te procuro, você se esconde.
E assim vão os dias...

De qualquer forma, feliz aniversário. Sei que alguém que está aí do seu lado te fez um bolo em forma de coração com cobertura de pasta americana. Te preparou um presente lindo e especial com um cartão feito à mão com muito amor. Certo?

Feliz aniversário, João. 
De longe.

10 de janeiro de 2012

Apenas as lembranças e a saudade.

Só sei que aquela lembrança vivia dentro de mim como um pedaço gostoso de passado, perfeitamente encapsulado; uma pincelada de cores naquela tela cinzenta e árida que as nossas vidas tinham se tornado. E o que restou de tudo? Apenas as lembranças e a saudade [...]. 
(O caçador de pipas)

9 de janeiro de 2012

Sobre meus próprios pés.



Perto o suficiente para iniciar uma guerra. 
Tudo o que eu tenho está no chão e só deus sabe pelo que estamos brigando.
Tudo o que eu digo, você sempre quer retrucar.
[...]
Debaixo de tempestades eu te vejo ooh.
Onde o amor está perdido, o seu fantasma é encontrado.
Eu enfrentei uma centena de tempestades para te deixar e por mais que você tente, eu nunca mais serei derrubada.
Eu não posso continuar com suas inconstâncias. Embaixo de você, eu não consigo respirar.
Então eu não vou te deixar perto o bastante para me machucar.
Não, eu não vou te pedir para simplesmente me abandonar.
Eu não posso te dar o que você PENSA que me deu
É hora de dizer adeus às inconstâncias.
E da próxima vez vou ser mais corajosa, serei minha própria salvadora.
E quando a tempestade chamar por mim, da próxima vez vou ser mais corajosa.
Serei minha própria salvadora e ficarei em pé sobre meus próprios pés.
(Adele - Turning Tables)

5 de janeiro de 2012

Madrugada pra voce, João!

Eu odeio perder o sono e odeio mais ainda quando o perco pensando em você.
Depois de um ano sem te ver, e com tudo o que me aconteceu, achei que tinha mais ou menos "superado" você. Que nada...
Já no caminho até sua cidade meu coração já vinha disparado. E eu tentando disfarçar. Assim que cheguei minha vontade era pegar o carro e te procurar pelas ruas só pra eu saber qual seria a minha reação. No entanto aguardei. Deixei acalmar a ebulição de sentimentos em mim. E imaginava sempre como seria quando nos encontrássemos, o que nos diríamos? Nos abraçaríamos?
Mas a realidade é outra. Quando te vi não sabia como me comportar. Nem conseguia te olhar com medo de dar na cara meu desespero. E sei que pra você foi mais ou menos a mesma coisa. Me disseram que seu coração batia forte... É verdade, João?
Pra mim é muito mais falar com você pelo telefone, assim não perco a fala quando te olho nos olhos. Eu não te disse, mas queria tanto ter te dado um abraço de Feliz Ano Novo. Todo meu caminho de volta foi para me arrepender de não tê-lo feito. E o medo de nunca mais poder fazer isso!?
Ouvi dizer que você vai se casar e isso me deixou sem ar. Embora eu esteja mais ou menos na mesma situação ue você, eu acho que ainda to me esquivando muito, meio no estilo "estou casando mas o grande amor da minha vida é você.".
João, então é esse o preço que você me está fazendo pagar por não ter abandonado um sonho? Eu sempre te disse que tinha meus objetivos, achava que você me apoiaria. Eu estaria ausente por um tempo, mas voltaria. E to voltando, mas você não está me esperando.
Se pra você é a mesma coisa, deixe-me saber. Porque eu tô perdida. E eu tô indo embora. Deixe-me saber se é pra eu voltar. Pra você.