15 de maio de 2011

Ao meu amor (platônico).


Você me faz sorrir e não sabe.
Você me faz companhia sem estar presente.
Você faz meu coração bater rápido sem você se dar conta disto.
Eu tenho medo de te perder, mesmo que eu não tenha você.
Sinto sua falta mesmo que eu nunca tenha tido você.
E eu deixo que você seja pra mim um amor inocente e bonito. Um amor sem defeitos. Um amor sem decepções. Um amor idealizado. Um amor platônico.
As vezes eu te desejo tanto que gostaria que você fosse a minha realidade mas logo em seguida me dá medo e as dúvidas saltam na minha mente como pop up: Será que você me quer? Será que você me deseja? Será que você me vê como mulher? O que você espera de mim? Será que você pensa em mim?
E assim sinto minha cabeça ficar pesada, e pesada. Me deito na cama e me viro pro vazio do meu lado e vejo o travesseiro que eu gostaria que fosse seu, te imagino deitado alí olhando pra mim e sorrindo, acariciando meu rosto e cabelos. E eu lentamente pego no sono pensando que eu tenho o amor perfeito, apesar de platônico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário