25 de abril de 2011

Você lembra de mim e eu nunca esqueço você.


Não precisa confessar. Não precisa assumir.
Você disse que "lembra de mim" e isso me prova que de alguma forma eu ainda tô aí com você.
Talvez você não tenha se dado conta, mas você me ama ainda. Menos, mais, não sei. Mas sei que existe amor.
E eu não preciso que você me dê uma garantia disso. Eu só precisaria de uma esperança, um empurrão. Entende? Mas eu sei, não vou me apegar neste "fiapo" de esperança que você me deu. Vou esperar um fio mais sólido, mais seguro.

Sabe, esses dias eu tava lembrando do nosso começo. Você tinha razão, jamais haverá um beijo de 3 minutos como aquele, nem pra mim, nem pra você. Era gostosa a sensação de encontrar escondido. Foi especial viajar 3 dias depois de ter te conhecido e sentir sua falta em cada um dos 8 dias de viagem. Foi gostoso também aquele frio da barriga de retornar e não saber se você ainda estaria alí a me esperar. E estava.
Foi lindo ouvir, entre uma conversa sobre praias do sul do Brasil, você dizer: "quer namorar comigo?" e eu alí com a minha poker face sem saber se tinha escutado direito. E foi mais lindo ainda, no dia seguinte, nós na boate e você me abraçou e disse: "eu acho que eu tô amando você". Lembra disso? Eu sim, perfeitamente.

Uma das imagens mais vivas que tenho na minha mente é de quando a gente chegava em casa e deitava no sofá. Você em um, eu no outro. Embora sofás diferentes a gente sempre tava em contato, fossem os nossos pés se acariciando, fosse a minha mão a acariciar seu lindo cabelo escuro. E eu me lembro de ficar te olhando dormir, com a boca aberta, roncando... Lindo. Você é lindo. Um homem grande e forte alí me parecia tão angelical. E eu gostava de quando davam as 2 da manhã e a gente acordava assustado. Gostava da gente comendo porcaria de madrugada. Lembro dos verões de dieta que a gente fazia. Caminhadas e musculação. Você ainda lembra?

Lembro que todos os dias, as 14 horas você vinha me ver e todo santo dia a gente ria quando o vizinho gritava, sempre no mesmo horário: "ô Márcio". E eu odiava você porque você me fazia assistir pica pau. Lembro das noites de filme... de ação. Lembro de quando senti raiva de você por motivos idiotas, mas logo ia embora porque meu amor sempre foi maior que tudo.

Lembro de quando saíamos da boate de madrugada e fazíamos amor no carro. E era lindo. Lembro que nadamos pelado. Lembro que fizemos coisas ilegais. Lembro que você achou que estava pilotando uma lancha. Ah, lembro que você prometeu não me derrubar do jet ski, e não cumpriu.

Lembro, enfim, da sensação gostosa de paz que eu sentia quando estava nos seus braços. Me sentia em casa. Completa como nunca antes. Me sentia quente. E embora pra algumas pessoas isso não pareça verdade, EU ME SENTIA AMADA. Eu poderia duvidar de tudo, mas jamais duvidei do teu amor.

João, obrigada por falar comigo hoje. Mesmo dizendo pouco, disse o que eu precisava ouvir.
E eu não sei te dizer isso mais, talvez por falta de coragem, mas TE AMO. TANTO. Ainda. E sempre.

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