É isso.
Hoje não estou de amando. Não me pergunte o motivo.
Hoje estou bem com meu atual, assim como você deve estar bem com a sua respectiva.
Sempre está tudo bem desde que eu não pense no
bendito possível pedido de casamento.
Não só pelo pedido, mas pelas circunstâncias que ele poderá acontecer.
Não no nosso dia. Não no show da nossa banda preferida. Não no lugar onde eu gostaria de estar com você. Seria tudo sim, se fosse você a fazer o bendito pedido.
Hoje eu tô com raiva de você. Raiva por me iludir com míseras expectativas.
Odeio sua tentativa de "flash back". Odeio o fato de eu ter, por um instante, considerado plausível.
Odeio por você não ter me dito os elogios que eu merecia. Odeio por você não ter sido capaz de me apoiar quando eu tomei uma decisão em prol do nosso futuro.
As vezes me dizem que foi inveja da sua parte pela possibilidade de ter uma mulher bem sucedida e que jamais estaria sob o teu controle, dentro de casa, cuidado de filhos e cozinhando pro jantar. Que seja.
Você tinha que ficar do meu lado, porra. Eu precisa de ouvir você dizer que iria superar comigo.
Sério,
eu te amo, seu idiota. Só você não vê. Eu moveria o mundo pra você, se você simplesmente me pedisse. Mas você não pede. Nunca pediu.
Nem pra ficar você me pediu.
Quando eu digo que eu te amo, não estou dizendo que não vivo sem você.
Isto não é uma tentativa desesperada de voltar pra você. Eu não voltaria. Não agora. E você sabe por que, né João?
Sabe, eu tinha planos com você. Um futuro que eu só consigo imaginar com você. Só consigo querer com você. E eu me odeio por isso.
João eu tô cansada de abraços que não são dos seus braços. Tô cansada de beijos que não veem da sua boca. Tô cansada de sexo que não vem do seu corpo.
Eu tenho pulado de galho em galho. De abraço em abraço. De boca em boca. De cama em cama. De alguma forma [
errada] tentando te encontrar. Muitos abraços me aqueceram mais do que o seu. Muito beijos me agradaram mais do que o seu. Muitos amores me satisfizeram mais do você. Mas nenhum, repito, NENHUM substituiu você. Nem aproximadamente.
Eu não tenho saco nenhum pra homens. Nenhum deles é como você. Nenhum dele é como eu.
Por que todo homem que eu me envolvo tem que se apaixonar por mim?! Na boa, isso é tão desagradável.
Homens que me mimam, me idolatram. Me tratam como uma princesa. Mas eu não nasci pra ser uma princesa de conto de fadas.
Você não era um príncipe encantado. Eu nunca fui uma princesa. E eu gostava do que nós tínhamos.
Ontem me lembrei da Copa de 2006, enquanto enfeitávamos a casa para a festa você me disse:
Eu gosto da sua companhia. Com as outras eu não via a hora de ir embora. Com você tenho vontade de ficar.
Me lembro disso todo santo dia. Em todos os momentos que um homem se aproxima de mim e tenta pegar o seu lugar. Minha convivência/intimidade com qualquer ser do sexo masculino que se apaixona por mim é um cu. Eu tenho ciúmes do seu lugar. Quem eles pensam que são pra tentar se apossar do lugar que só VOCÊ, João, conquistou?!
Pode acontecer que um dia alguém consiga pegar o seu lugar. Mas para isso o homem vai ter que ser mais forte do que eu. E homem bobo apaixonado não é forte, pelo contrário, se torna fraco e dependente. Odeio homens que dependem de mim até pra respirar. Você nunca precisou de mim. Nunca precisei de você. O que no uniu foi o simples e puro AMOR.
Você é forte, João. Gosto disso em você. Eu sou forte. Você sabe, né.
Fico feliz por ver você crescendo a cada dia. Dá um orgulhinho, sabe?!
Queria que você sentisse o mesmo por mim. Pelas minhas conquitas.
E saiba, em cada uma delas tem um pouco de você.
Mérito
nosso.