15 de fevereiro de 2011

Verdades inventadas.



Ela dormia alí ao meu lado. Linda. Serena. Angelical.
Eu com os olhos pregados na estrada rumo ao litoral, olhos já cansados.
Mas não cansados de olhar pra ela. Eu queria estacionar o carro e admira-la por tempo indeterminado, ama-la por quanto tempo me fosse concedido. Como é possível aqueles 160cm significarem tanto?
Aquela noite estrelada de verão, lua crescente. Crescente como o meu amor e encantamento por ela ao meu lado. Neste momento me sinto tão completo. Tão emocionado. Eu poderia traduzir isso em uma lágrima que escorreu dos meus olhos. (Que bom que ela dorme)
Canto baixinho a música do Bruno Mars que toca na rádio: "Oh os olhos dela fazem as estrelas parecerem sem brilho. O cabelo dela tem o caimento perfeito sem ela precisar fazer nada. Ela é tão linda e eu digo isso pra ela todo dia. Sim eu sei que quando eu a elogio, ela não acredita. E é tão triste saber que ela não vê o que eu vejo. Mas sempre que ela me pergunta se está bonita eu digo: Quando eu olho pro seu rosto, eu não vejo uma coisa que eu mudaria pois você é incrível exatamente como você é. E quando você sorri o mundo inteiro para e fica olhando por um tempo. Pois, garota, você é incrível exatamente como você é."
Ao vê-la dormindo senti que ela confia em mim. Que ela confia a vida dela à mim. Vi naquele singelo sorriso desenhado nos lábio rosas e delicados que ela me ama. E ama muito.
E mesmo sabendo que ela partiria, eu sabia, de alguma forma sabia, que ela me amaria sempre. E que ela voltaria pra mim. E que eu a contemplaria dormindo muitas vezes ainda.
[FIM]


Sem mais o que dizer, hoje te escrevo essa história. Saudades, sempre. 

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